Espinhas no bumbum? Veja dicas de como amenizar a foliculite
Sofrendo com espinhas no bumbum? A dermatologista Lays de Alcântara revela as causas e o que fazer para tratar essa condição.
11/12/2025
As temidas “espinhas no bumbum” são mais comuns do que você imagina, mas a verdade é que, na maioria das vezes, elas não são acne! Embora se pareçam muito com as lesões que aparecem no rosto ou nas costas, o que acomete a região dos glúteos é, geralmente, a foliculite.
Se você quer aprender como tratar e melhorar o aspecto da pele, continue acompanhando a leitura. Conversamos com a dermatologista Dra. Lays de Alcântara, que revelou quais são as causas dessa inflamação e o que fazer para ter uma pele mais saudável e uniforme.
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O que é a espinha no bumbum?
As espinhas no bumbum são muito parecidas com as que aparecem no rosto. No entanto, é fundamental entender a diferença entre foliculite e acne para um tratamento correto. A foliculite no bumbum é a inflamação de um ou mais folículos pilosos, que são as estruturas que envolvem a raiz do pelo.
A dermatologista Dra. Lays de Alcântara explica a diferença visual e técnica entre as condições:
“Apesar das lesões no bumbum se parecerem muito com a acne, na verdade são foliculite. As duas doenças se apresentam como ‘bolinhas’ vermelhas, inflamadas, muitas vezes doloridas e às vezes com pus. A diferença é que a acne é uma doença inflamatória que acomete as áreas com maior produção de sebo: face, costas e peito. Já a foliculite ocorre nas áreas com foliculos pilosos.”
A região das nádegas, embora não aparente ter tantos pelos, possui muitos folículos. Além disso, é uma região que está em atrito constante com roupa e depilação o que facilita a ocorrência de foliculite, resultando nas bolinhas vermelhas e inflamadas que são comumente chamadas de espinha no bumbum.
Quais são as causas das espinhas no bumbum
A foliculite é uma inflamação multifatorial, o que significa que ela é desencadeada pela combinação de diversos hábitos e condições que irritam ou obstruem o folículo piloso. A Dra. Lays de Alcântara destaca que a região do bumbum é particularmente vulnerável, “Por ser uma das regiões do corpo com maior atrito, a ocorrência de foliculite é facilitada.”
A dermatologista lista os principais fatores que podem piorar ou desencadear o quadro nos glúteos:
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Uso de roupas quentes e apertadas: peças justas causam o “abafamento” da região. Esse ambiente quente e úmido é ideal para a proliferação de bactérias e fungos, que podem infectar o folículo piloso.
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Atrito: o contato repetitivo entre a pele e as roupas, ou mesmo o hábito de ficar muito tempo sentado, causa fricção. Esse atrito irrita o folículo e pode facilitar a penetração de microrganismos, levando à inflamação.
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Suor excessivo: o suor, quando retido sob roupas apertadas, obstrui os poros e os folículos. Essa oclusão cria um ambiente propício para o desenvolvimento de lesões inflamadas, assemelhando-se a pequenas espinhas.
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Depilação com lâmina: a remoção dos pelos com lâmina ou cera pode causar microtraumas na pele e no folículo. Esse dano facilita a entrada de bactérias e pode fazer com que o pelo cresça encravado, iniciando o processo da foliculite.
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Contaminação da pele por fungos ou bactérias: a presença de microrganismos na superfície da pele, frequentemente ligada à higiene ou ao suor retido, pode infectar os folículos pilosos, causando a inflamação.
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Genética: algumas pessoas têm uma predisposição genética para desenvolver foliculite de forma mais fácil ou recorrente. Nesses casos, o cuidado e a prevenção devem ser ainda mais rigorosos.
Como tratar a foliculite?
Para amenizar o surgimento e tratar a foliculite, a rotina de skincare e algumas mudanças de hábito são essenciais.
1 – Aposte em esfoliantes químicos
O tratamento da foliculite visa a renovação celular e a desobstrução do folículo. A Dra. Lays de Alcântara indica o uso de ativos de skincare específicos:
“Os ativos de skincare mais eficientes no tratamento da foliculite são os chamados esfoliantes químicos, pois eles provocam uma renovação celular, deixando a camada de epiderme sobre o folículo mais fina e evitando a oclusão.”
Um exemplo poderoso de esfoliante químico é o ácido glicólico. Ele age promovendo a renovação celular e afinando a camada da pele que recobre o folículo, o que ajuda a desobstruir e prevenir novas inflamações.

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2 – Esfolie a pele uma vez por semana
Aposte no tradicional esfoliante físico que é aquele que contém pequenas partículas ou grânulos que atuam removendo as células mortas da superfície da pele através da fricção.
Embora ajudem a desobstruir e suavizar a pele, o uso desse tipo de esfoliante deve ser muito cauteloso em áreas com foliculite. Se a pele já está lesionada ou inflamada, o atrito provocado pelos grânulos pode agravar a irritação, machucar ainda mais as lesões existentes e piorar a inflamação. Por isso, é essencial utilizar um produto com grânulos suaves e aplicar fazendo uma massagem suave.

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3 – Hidrate a pele todos os dias
A hidratação é um passo crucial para o tratamento e prevenção da foliculite no bumbum. A Dra. Lays explica que “o hábito de hidratar fortalece a barreira cutânea, diminuindo a chance de proliferação de fungos e bactérias no local, reduzindo assim a inflamação local”. Além disso, uma hidratação adequada é fundamental para que a pele tolere o uso dos esfoliantes durante o tratamento, sem causar sensibilização. Uma barreira cutânea bem fortalecida apresenta uma melhor resposta imunológica a agentes agressores e menor chance de apresentar inflamações de modo geral.

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4 – Evite o uso de roupas apertadas
Como o atrito e o “abafamento” da região são fatores agravantes, a escolha da roupa faz toda a diferença. Opte por tecidos leves e respiráveis que permitam a ventilação da pele e peças mais soltinhas com saias e vestidos. Sempre que praticar exercícios ou suar muito, tome banho para eliminar o suor, que pode entupir os poros e agravar as lesões.
Esfoliar a pele antes da depilação é legal?
Sim. A esfoliação pré-depilação é uma ótima prática, pois ajuda a desencravar pelos e prepara a pele para o procedimento, diminuindo o risco de novos casos de foliculite. No entanto, se a depilação for com lâmina, a esfoliação deve ser feita um dia antes para não sensibilizar demais a pele.
Cuidados na hora da depilação para evitar a foliculite:
Se você opta pela remoção dos pelos na região do bumbum, alguns cuidados são essenciais para reduzir o trauma e a chance de desenvolver foliculite:
- Use lâminas novas: lâminas sem corte ou usadas aumentam o atrito e a chance de microtraumas e contaminação bacteriana. O ideal é usar uma lâmina nova a cada depilação na região.
- Aposte em um creme para depilação: nunca se depile a seco. Usar um creme próprio para depilação amacia os pelos e protege a pele, permitindo que a lâmina deslize com mais facilidade e reduzindo a irritação e os cortes.

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- Considere outros métodos de depilação: se a foliculite for um problema constante para você, evite a depilação com lâmina ou cera quente na região, pois são métodos que causam mais pekos encravados e foliculite. Converse com seu dermatologista sobre alternativas, como o uso de cremes depilatórios (que dissolvem o pelo na superfície, sem arrancar a raiz) ou depilação a laser.

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Gostou das nossas dicas de como amenizar o surgimento de cravos e espinhas nas nadegas? Agora é só começar a colocar em prática para ver os resultados!


