Oceano sem Mistérios: Esporte e saúde à beira-mar
Estudo “Oceano sem Mistérios: Esporte e saúde à beira-mar” revela que 91% dos esportistas costeiros do Brasil estão dispostos a agir pela conservação do oceano. Confira dados inéditos coletados pela Fundação Grupo Boticário aqui!
01/04/2025
Estudo promovido pela Fundação Grupo Boticário, em parceria com a UNESCO e a Unifesp, “Oceano sem Mistérios: Esporte e saúde à beira-mar” revelou que a paixão pelo mar impulsiona o engajamento ambiental, com a maioria dos esportistas costeiros dispostos a agir pela preservação. Mas os desafios são grandes: poluição, falta de acessibilidade e desigualdade social impactam a prática esportiva e a saúde do ecossistema. Confira os detalhes da pesquisa nessa matéria.
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O Oceano Inspira e Motiva
A paixão pelo pé na areia é contagiante, 63,8% dos esportistas escolhem suas modalidades pela influência positiva do mar; 27% citam a relação com a natureza como o principal motivo para se exercitarem em regiões costeiras. E por isso, 91% dos respondentes concordam que é importante agir pela conservação do oceano. O levantamento, que entrevistou 763 esportistas de sete cidades ao longo da costa brasileira – Salvador (BA), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), São Luiz (MA), Santos (SP) e Belém (PA) -, traz dados exclusivos sobre a relação entre a prática de esportes e a proteção do meio ambiente, além de mostrar a relação das atividades esportivas à beira-mar com a saúde e o bem-estar.
Desafios e Impactos Ambientais
Mudanças Climáticas e a falta de conservação das regiões costeiras utilizadas para as práticas esportivas atravessam diretamente na relação com o oceano. 60% dos esportistas se queixam de resíduos sólidos nas praias e na água; 34% relatam que a poluição afeta suas atividades. Chuvas, tempestades, temperaturas extremas e erosão também impactam a prática esportiva.
Inclusão e Diversidade nos esportes costeiros
Além dos fatores climáticos e ambientais, a pesquisa toca no âmbito social na prática dos esportes realizados na praia, já que foi identificado que questões financeiras e falta de acessibilidade limitam o acesso de pessoas a determinadas modalidades. A equidade de gênero e a acessibilidade para pessoas com deficiência também são mencionados, onde 47% acham que falta muito para garantir a inclusão nas praias.
O chamado para ação
O estudo deixa claro que o vínculo entre esporte e conservação: campanhas de conscientização, programas de educação ambiental, certificações para eventos esportivos e infraestrutura acessível. Já que os esportistas costeiros podem ser grandes agentes de mudança para proteção desses ecossistemas. Com engajamento e ações conjuntas, podemos proteger esse importante ecossistema e garantir a prática esportiva para gerações futuras.
A Fundação Grupo Boticário anda lado a lado com projetos locais de conservação e promove ciência para preservar o meio ambiente. Gostou desse conteúdo? Você pode acompanhar o tema do oceano e muitos sobre sustentabilidade no nosso Blog Dicas de Beleza. Também confira as redes sociais e o site da FGB para ficar ligado!